Agência Brasil – ABr – Técnicos da Fundação Nacional de Saúde e representantes dos conselhos indígenas assistem, neste instante, em Dourados (MS), a pajelança de pajés e caciques da etnia dos Guarani-Kaiowá das aldeias de Mato Grosso do Sul. Começou, há pouco, os Jeroky, danças e cantos da segunda noite da pajelança, que só termina nesta sexta-feira.
De acordo com o antropólogo da Funasa, Miguel Foti, a musicalidade dos índios Kaiowá é admirável. “É um ritual que faz parte desse encontro e que é comum na cultura Kaiowá-Guarani”, diz. O cacique Getúlio Oliveira, da aldeia Jaguapirú, informou que o ritual é um pedido de benção e proteção para os povos indígenas. “Esse encontro é importante para nós porque reúne os pagés que tratam da cura dos nossos povos, principalmente das doenças ligadas à espiritualidade”. O ritual também cultua os antepassados e faz parte da cultura indígena.
A Fundação Nacional de Saúde apóia a reza dos Guarani-Kaiowá fornecendo alimentação e transporte. Até a noite de sexta-feira, indigenistas e técnicos da Funsa estarão tratando dos assuntos ligados à saúde e às questões sociais dos índios.
Marília de Castro
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CH