Agência Brasil – ABr – A Associação Kapey-Khraô, que reúne 17 aldeias da terra indígena Krahô, no Estado de Tocantins, está iniciando a cultura do caju com a participação científica e financeira da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai). A iniciativa está voltada para a conquista da sustentabilidade das aldeias e coincide com a vontade do governo federal de ampliar a exportação da castanha e incentivar o plantio do caju no interior do país, onde vem obtendo bons resultados.
Segundo a responsável pelo Projeto Khraô na Embrapa, Terezinha Borges Dias, durante a Feira da Semente, realizada em setembro passado na terra indígena, foram distribuídos dois sacos de amêndoas (sementes do caju) entre as aldeias, considerando o tamanho de cada uma. Ela informou que, em novembro, 1.800 mudas serão levadas para a terra indígena.
O projeto Khraô já recebeu prêmio da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. Em conseqüência do reconhecimento, foi o primeiro projeto indígena a ser selecionado para obter financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES).