Agência Brasil – ABr – O presidente do Banco Mundial, James Woldensohn, participa hoje (18), no Museu Emílio Goeldi, em Belém, de reunião com o governador do Pará, Almir Gabriel, governadores eleitos da região Norte e representantes da sociedade civil e do setor privado. Eles vão discutir estratégias e opções para a Amazônia.
“Queremos dialogar com os principais grupos interessados na Amazônia, inclusive com os governadores eleitos e com representantes da sociedade para identificar as melhores formas de como o banco poderá apoiar”, disse Woldensohn. “Já iniciamos esse debate com os estados do Amapá, Pará e Tocantins e gostaríamos de aprofundá-lo e levá-lo a outros estados da Amazônia”.
A Amazônia brasileira ocupa cerca de cinco milhões de quilômetros quadrados, uma área equivalente ao território de 25 países europeus, e abrange a maior área de floresta tropical remanescente no planeta. Contudo, segundo o Banco Mundial, a metade de seus 20 milhões de habitantes é pobre e enfrenta problemas como desemprego, doença e falta de acesso à educação.
O Brasil fez importantes progressos na conservação e no desenvolvimento da região Amazônica. Entre as iniciativas que promovem o uso sustentável dos recursos naturais estão o lançamento do Programa Nacional de Florestas, o financiamento de sistema extrativista e agro-florestais, a aprovação de importantes marcos legais como o Código Florestal, a conservação de grandes áreas críticas para o ecossistema e o trabalho em parcerias internacionais como o Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7) e o Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF).
“O fato de o encontro ocorrer durante a fase de transição política apresenta uma oportunidade singular para o debate e compreensão das diversas realidades e prioridades regionais” acrescentou Wolfensohn. O objetivo do Banco Mundial é absorver a diversidade de experiências e de visões, ajudando no desenvolvimento de um consenso na luta contra a pobreza e pela sustentabilidade ambiental.