Agência Brasil – ABr – Já estão em Cacoal (RO) quatro servidores da Administração Executiva Regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Cuiabá, todos com experiência em ações de extrusão em terra indígena, para reforçar a equipe da fundação que, desde o início de janeiro, mantém afastados das terras indígenas Roosevelt e Parque do Aripuanã mais de cinco mil garimpeiros de diamantes. O coordenador do grupo-tarefa que está atuando em Rondônia, Walter Blos, esteve com o presidente da Funai, Eduardo Almeida, e garantiu que o órgão indigenista dará continuidade às ações de proteção aos Cinta Larga e poderá ter reforço da Polícia Federal e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). As comunidades indígenas têm participado de todas as ações desenvolvidas até agora.
Líderes indígenas desmentiram ontem (18), em todos os veículos de comunicação, uma série de notícias veiculadas com informações distorcidas, avisando sobre mortes e sobre a volta dos garimpeiros. Segundo os índios, a situação merece cautela, mas está sob controle. Não houve qualquer violência na retirada dos garimpeiros, que tiveram prazo até 25 de janeiro e saíram pacificamente. Foi a primeira vez que a Funai realizou uma ação indigenista, sem a participação das polícias locais. Somente o posto da Polícia Federal, localizado fora das terras indígenas, deu apoio à ação.