Coordenador do MEC diz que índios devem assumir processo educativo em suas comunidades

Agência Brasil – ABr – Superar uma herança de mais de 500 anos de colonização e promover uma educação autônoma e libertária dos povos indígenas são os desafios que enfrentam representantes dos ministérios da Educação e do Meio Ambiente, da Fundação Nacional do Índio (Funai) e de organizações não governamentais, reunidos no Seminário Nacional de Implementação da Legislação Indígena e dos Cursos de Formação de Professores Indígenas.

Segundo o coordenador de apoio à escola indígena do MEC, Kléber Matos, o objetivo é criar condições para que os próprios índios assumam todo o processo educativo das comunidades, desde a definição dos currículos escolares até a formulação do material didático. “A escola indígena só tem sentido hoje se ela estiver sob a direção das próprias comunidades”, disse Matos.

Atualmente, há no Brasil 220 sociedades indígenas reconhecidas, em 24 estados. E, segundo o último censo realizado (em 1999), há 93 mil índios estudando nas escolas, onde lecionam 3.999 professores. O seminário acontece de hoje até sexta-feira, no Hotel San Marco, em Brasília. Durante a abertura, nesta manhã, esteve presente a secretária de Ensino Fundamental do MEC, Maria José Féres.

André Reis Diniz

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