Parceria para salvar Alto Paraguai

Estação Vida – Este mês a Fundação Estadual de Meio Ambiente do Mato Grosso (Fema-MT) e o Ibama reuniram-se com organizações não governamentais que têm algum tipo de ação no município de Alto Paraguai a 200 km de Cuiabá para saberem dos projetos desenvolvidos por estas entidades nas cabeceiras do rio Paraguai. A idéia é procurar parcerias e apresentar o projeto de recuperação da área. O trabalho de revitalização das cabeceiras do Rio Paraguai tem previsão de começar no segundo semestre deste ano, conforme a Fema-MT. Participaram da reunião: WWF, Associação Diamantinense de Ecologia (ADE), o Instituto Centro de Vida (ICV) e a Fundação de Apoio à Vida nos Trópicos (Ecotrópica).

Segundo a coordenadora de políticas de conservação da WWF, Analuce Freitas, esclarece que, embora tenha sido divulgado nos veículos de comunicação que a entidade seria captadora dos recursos para a recuperação das cabeceiras do rio Paraguai, esta se comprometeu apenas em ajudar em parte da iniciativa. “Estamos agindo como facilitadores de um diálogo entre Fema e Ibama, que não estava ocorrendo até o momento”, explicou.

No projeto está prevista a recomposição vegetal de áreas degradadas pela a atividade garimpeira. Desse modo, será possível gerar produção agrícola para o município. O trabalho propõe também o desenvolvimento de alternativas sócio-econômicas para o município de Alto Paraguai e seu entorno. Segundo o diretor de Recursos Hídricos da Fema-MT, Edson Nunes, as cabeceiras do Paraguai serão as primeiras no estado a serem recuperadas. Na reunião ficou acordado que, além do diagnóstico feito pela Fema-MT dentro do projeto GEF (Global Environment Fund) para a região do Paraguaizinho e Sete Lagoas, o grupo reunido gostaria de fazer um diagnóstico para a região da Pedra do Amolar. Quando este pré-diagnóstico estiver feito, os prefeitos devem ser convidados para se unirem aos esforços de uma estratégia para a recuperação das cabeceiras.

Adriana Gomes

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