Casa Cor

Funai – Bancos, cestos, arcos e flechas, bandejas, cocares, canoas e remos, bandoleiras e bordunas de vários povos indígenas estarão presentes na ambientação da Casa Cor, este ano, em Brasília. O sofisticado projeto de decoração incluirá peças do artesanato de nove diferentes povos: Baniwa (AM), Waiana Apalay (PA), Bororo e Xavante e Irantxe (MT) Kalapalo e Kuikuro (Xinguano-MT), Karajá, (TO), e Kayapó (PA). A abertura oficial é nesta quinta-feira (04), na QL 24, conjunto 07, casa 20, no Lago Sul e reunirá 35 objetos indígenas, no hall de entrada da Casa Cor. A expectativa dos organizadores é receber um público de 20 mil pessoas até o dia 03 de outubro.

A arquiteta Circe Milano, responsável pela ambientação do hall, explicou que a arte indígena estará bem à mostra do público. A idéia é difundir a riqueza da cultura dos povos e fazer com os arquitetos e decoradores brasileiros utilizem e comercializem os objetos produzidos nas comunidades. “Hoje, na decoração de ambientes prevalece a utilização de objetos importados de outros países. Se temos aqui mesmo uma imensa variedade que pode ornamentar de forma belíssima diferentes ambientes de uma residência, por que ficarmos apenas importando? Os arquitetos e decoradores do Mato Grosso foram já utilizam a arte indíegna em decorações. Foi inspirada neles, resolvi propor esse ambiente para a Casa Cor deste ano”, conta Milano.

A Funai apóia a participação da arte indígena na Casa Cor. A cessão dos objetos foi concretizada por meio de parceria com a Artíndia, loja de artesanato do órgão indigenista. Os objetos poderão ser adquiridos pelos visitantes.

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