Agência Brasil – Uma descoberta genuinamente brasileira cujos benefícios se estendem da medicina aos esportes corre o risco de ser apenas mais uma pesquisa bem sucedida. A água de coco em pó, que demorou quatro anos para ser desenvolvida, precisa agora de um equipamento especial para ser produzida em escala industrial.
Os pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará, responsáveis pelo desenvolvimento do projeto, buscam parcerias com empresas privadas para que o produto possa ser comercializado. “A maior dificuldade da pesquisa é justamente tirá-la da prateleira e levá-la ao produtor”, explica o professor José Ferreira Nunes, um dos responsáveis pela pesquisa do produto.
A água de coco em pó pode ser usada na medicina como conservante de órgãos transplantados e como membrana para queimaduras; na veterinária, como diluente em processos de inseminação artificial de animais; e na agroindústria, ela aumenta o tempo de duração das vacinas para as aves. Também pode ser usada para repor as energias de atletas ou na reidratação de crianças. Em pó, o produto mantém todas as suas características originais, tem maior validade e menor custo do que outros diluentes.
Priscilla Mazenotti