Agência Brasil – ABr – Seis parcelas de produção rural do noroeste de Mato Grosso, região de floresta amazônica, foram adotadas como Unidades Demonstrativas (UDs) de Sistemas Agroflorestais (SAFs) pelo projeto “conservação e uso sustentável da biodiversidade”, executado pela Fundação Estadual do Meio Ambiente e implementado pelo Instituto Pró-Natura com recursos do GEF – Fundo Global para o Meio Ambiente.
Duas unidades são de agricultores familiares e ficam no município de Juína; três são de assentados da reforma agrária, dos projetos Vale do Seringal, município de Castanheira, e Nova Esperança, em Cotriguaçu. Uma unidade é de pequeno produtor da gleba Treze de Maio, em Juruena, em área em processo de criação de assentamento pelo Incra.
A secretária de Agricultura e Meio Ambiente de Castanheira, Francisca Almeida, informa os pequenos produtores demonstram estar integrados ao conceito de sustentabilidade econômica, ambiental e social proposto para a região.
De acordo com o professor Carlos Passos, da Universidade Federal de Mato Grosso, os agricultores, como unidades demonstrativas, terão assistência técnica para aprimoramento do sistema e incentivo para a implantação de uma nova parcela de agrofloresta.
Os sistemas agroflorestais conciliam produção e conservação da floresta, permitindo que a área produza o ano todo, alternando cultivos de ciclo curto com culturas perenes e frutíferas, intercalando plantio de árvores nativas e exóticas.