Publicação revela que pesca amadora pode favorecer o desenvolvimento sustentável

Ibama – Cerca de três mil turistas estrangeiros desembarcam todos os anos na Amazônia para a prática da pesca amadora. Com o desenvolvimento da atividade, a região também passa a contar com mais hotéis, embarcações e serviços especializados para atender ao crescente mercado da pesca amadora que movimenta bilhões de dólares em todo o mundo.

Só nos Estados Unidos, o setor fatura US$ 38 bilhões anualmente. Os dados constam da mais nova publicação do Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora-PNDPA, executado pelo Ibama.

PNDPA – Turismo e Meio Ambiente faz uma radiografia da pesca amadora no Brasil a partir da implantação do programa, em 1997. A publicação revela todo o potencial da atividade no país, considerado o mais importante destino de pesca amadora do mundo. Nas 107 páginas ricamente ilustradas, a publicação relaciona as principais espécies de peixes que ocorrem nas bacias hidrográficas brasileiras, as áreas de pesca mais importantes e as comunidades que sobrevivem da atividade. O texto também relaciona as regras para o pescador amador e os procedimentos para obtenção das licenças de pesca, atualmente disponíveis na Internet (www.ibama.gov.br/pescaamadora).

Atividade Sustentável

Capaz de gerar desenvolvimento, principalmente em regiões remotas, a pesca amadora concilia o turismo com a conservação do meio ambiente. A pesca amadora ocorre em todas as bacias hidrográficas do país, na região costeira e em áreas de mangue. Por isso, a atividade é concebida para causar o mínimo impacto ambiental. Aí reside uma das principais funções desempenhadas pelo PNDPA. Através do estímulo às pesquisas nas áreas de pesca, a sensibilização dos empresários do setor para a questão ambiental, o treinamento de guias de pesca, a realização de oficinas de pesca infantil e publicações educativas, o programa busca criar uma consciência que integra os mais variados interesses da sociedade.

O PNDPA demonstra que o turismo de pesca bem orientado é capaz de gerar desenvolvimento sustentável com benefícios para o turista, as comunidades locais, os empresários e, principalmente, para os recursos hídricos e pesqueiros. Mais informações: Maria Nilda – Coordenadora do PNDPA – 316 1234/ Jaime Gesisky – jornalista – 61 316 1019/1015.

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