Ministro do Meio Ambiente lança projeto \Salve o Chico\

Agência Brasil – ABr – O ministro do Meio Ambiente, José Carlos Carvalho, participará às 15h, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, do lançamento do projeto “Salve o Chico”. Trata-se de uma parceria do Ibama com a Polícia Militar de Minas Gerais, que visa a revitalização da bacia do Rio São Francisco. Na ocasião, a PM mineira receberá equipamentos de telecomunicações, motocicletas, viaturas e barcos a motor para a realização dos trabalhos.

Stenio Ribeiro
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GM

Ibama contrata índios para combater incêndios na Serra da Bodoquena

Agência Brasil – ABr – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no Mato Grosso do Sul, vai contratar sete índios que vão ser brigadistas no combate a incêndios florestais no Parque Nacional da Serra da Bodoquena. A informação é do chefe do Parque, Adílio de Miranda.

Os índios são da reserva Kadweu, e conhecem muito bem a região da Serra da Bodoquena, uma vez que esta área indígena tem 520 mil hectares. "Por isso, ninguém melhor que os próprios índios para atuar na fiscalização dessa região, que faz divisa com o Parque Nacional da Serra da Bodoquena", enfatizou Adílio de Miranda.

Ele disse também que os indígenas já receberam todas as instruções do Corpo de Bombeiros. Os índios foram treinados desde o ano passado.
Marília de Castro
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JT

Comitê indígena se reúne em Mato Grosso do Sul

Agência Brasil – ABr – O Comitê de Educação Escolar Indígena de Mato Grosso do Sul promove, nesta terça-feira, reunião itinerante para discutir a resolução 10.734, de 18 de abril deste ano, que cria a Escola Indígena no Estado. O comitê também lança os Parâmetros em Ação da Educação Escolar Indígena e elege seu novo presidente. Desde a criação, em agosto de 1999, o comitê se reúne no município de Aquidauana, a 120 quilômetros de Campo Grande.

Os membros do comitê visitarão as aldeias Limão Verde e Bananal, no município de Aquidauana. Com caráter consultivo, o comitê é composto por índios Terena, Guarani Caiovás, Guató, Ofaié, Kinikiwa e representantes de organizações não-governamentais, além de representantes das administrações regionais da Funai (Amambai, Campo Grande e Dourados), da Secretaria Estadual de Educação, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

Lupi Martins
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CH

Funai tem novo presidente

Agência Brasil – ABr – Otacílio Antunes dos Reis Filho é o novo presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai). A nomeação será publicada nesta sexta-feira (07/06) no Diário Oficial.

Otacílio Antunes dos Reis Filho era o atual chefe do Departamento de Artesanato da Funai. Mas já ocupou diversas funções dentro do órgão, como presidente substituto, coordenador geral de planejamento e orçamento, diretor de assistência e diretor adjunto de administração.

O novo presidente da Funai é formado em Administração de Empresas e Economia, e tem pós-graduação em Planejamento e Desenvolvimento Organizacional. Otacílio Antunes dos Reis Filho assume a Funai no lugar de Glênio da Costa Alvarez exonerado hoje.

RE
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JT

Mec financia publicação de livros indígenas

Agência Brasil – ABr – O Ministério da Educação financiará a publicação dos livros Arte Indígena Umutina, da etnia Umutina, e Os Animais, da etnia Bororo, elaborados por professores e alunos de duas escolas indígenas de Barra do Bugres (MT). Os livros foram apreciados e aprovados pela Comissão Nacional de Análise de Projetos, na área de Educação Escolar Indígena, em abril. As publicações objetivam revitalizar a cultura indígena e atender a demanda de material didático e pedagógico nas escolas das duas etnias nas aldeias de Mato Grosso.

O livro Arte Indígena Umutina tem 54 páginas, escrito em português, com desenhos e textos sobre os tipos de arte desenvolvidos pelos Umutina na região e a sua importância no quotidiano dos índios. Foi escrito pela professora Maria Alice Cupudunepá e pelos alunos das séries iniciais da Escola Indígena Otaviano Calmon, em Barra do Bugres. São desenhos de cestos de buriti, canoas, gamelas, cerâmicas, colares, pulseiras, leques, cocar, arcos, flechas, entre outros. A tiragem é de 2 mil exemplares.

O livro Os Animais foi escrito em português e desenhado pelo professor Hilário Rondon Adugonoreu e pelos estudantes da 4ª série da Escola Sagrado Coração de Jesus, em Barra do Bugres, para divulgar os conhecimentos Bororo na região. É um livro de leitura com 26 páginas, ilustrado com pássaros, peixes e animais: beija-flor, arara, garça, gavião, águia, matrinchã, cutia-mea, porco, jui-caititu, macaco, paca, onça pintada. A tiragem é de 2.500 exemplares.

RE
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UJ

Funasa afasta risco de volta da febre amarela

Agência Brasil – ABr – A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) garantiu hoje não haver risco de reintrodução da febre amarela urbana no país. Abaixo, seguem alguns esclarecimentos do órgão sobre o assunto:

1. Existem dois tipos de febre amarela (FA): a urbana e a silvestre.

2. A febre amarela urbana foi erradicada no Brasil em 1942 e permanece erradicada até hoje.

3. A febre amarela silvestre ocorre em todos os países onde existem florestas e macacos. Os macacos servem como "reservatório" do vírus que transmite a doença, que é levada de um animal contaminado para outro, ou de uma pessoa contaminada para outra, por intermédio do mosquito Haemagogus sabethes, que vive somente em áreas de matas.

4. O Brasil possui vacina eficaz contra essa doença. A Funasa, em parceria com estados e municípios, intensificou a vacinação contra essa endemia em toda a extensa área onde ocorre circulação natural do vírus silvestre e das regiões contíguas, vacinando 61,3 milhões de pessoas no período 1998/2001.

5. No ano de 2000, foram registrados apenas 85 casos de febre amarela silvestre no Brasil; em 2001, foram 41 casos. Este ano, até o presente momento, foram notificados cinco casos. Para uma população de cerca de 170 milhões, do ponto de vista das estatísticas, estes números são
insignificantes.

6. Outra ação adotada pela Funasa para impedir casos de FA foi a intensificação das ações de Vigilância Epidemiológica, que nos permite, atualmente, detectar com muito mais sensibilidade do que no passado qualquer caso suspeito e fazer uma ação de bloqueio, se necessário.

7. Ao contrário da informação prestada pelo sr. Marcos Boulos à Agência Estado, é remota a hipótese de ocorrência de algum caso ou surto de febre amarela urbana. Diante desta remota hipótese, a Funasa esclarece que o episódio pode ser rapidamente isolado porque existe vacina e há condições de imunizar todos os moradores da área e viajantes que para lá se desloquem.

8. Portanto, a população que reside ou que se dirige às áreas endêmicas para febre amarela silvestre*, que porventura ainda não tenha sido imunizada, deve procurar um Posto de Saúde para receber a vacina contra a febre amarela e continuar tranqüila.

*Regiões Norte e Centro-Oeste do país e áreas de florestas nos estados do Maranhão, Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
RE

Empresários querem desenvolver o Centro-Oeste

Agência Brasil – ABr – Empresários do Centro-Oeste e dos Estados de Tocantins, Acre e Rondônia decidiram se unir para incentivar o desenvolvimento industrial da região. A idéia é criar uma entidade nos moldes da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), utilizando a estrutura do Mercoeste, mercado comum que reúne os sete Estados. A Secretaria Extraordinária de Desenvolvimento do Centro-Oeste (SCO), vinculada ao Ministério da Integração, auxiliará a criação da entidade. A informação é da ministra interina da Integração Nacional, Dayse Kinzo, que abriu hoje o encontro de técnicos e empresários da região, na Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra).

O encontro vai delinear a melhor opção para constituir a entidade, que pode tornar-se o embrião da Agência de Desenvolvimento do Centro-Oeste. Para a ministra, a Oscip dos empresários pode funcionar como a InvestBrasil, organização pública de captação de recursos nacionais e internacionais e de apresentação de oportunidades de negócios diretos no país. “Fiquei muito satisfeita e surpresa com o movimento do empresariado para buscar uma alternativa que pode ser um braço de apoio ao desenvolvimento do Centro-Oeste”, parabenizou a ministra. “Não é preciso ser uma agência, mas uma estrutura mais flexível e inovadora”, completou.

O secretário extraordinário de Desenvolvimento do Centro-Oeste, Marcos Formiga, acredita que em dois meses deve estar decidida a estrutura da instituição. O empresariado tem pressa em definir a nova entidade. “É urgente montar essa estrutura, que parte da iniciativa privada e busca o apoio do governo, nossa oportunidade é esta”, avisou o presidente da Fibra, Lourival Dantas.

Para Dayse Kinzo, o trabalho está avançado e, de agora em diante, é preciso estimular as cadeias produtivas da região e a organização de novas mesorregiões, como a Mesorregião de Águas Emendadas, grupo de municípios com problemas e potenciais comuns que se unem para buscar soluções e oportunidades de negócios comuns. “Podemos substituir o federalismo competitivo, que incentiva a guerra fiscal, pelo federalismo cooperativo”, justificou a ministra.

O Mercoeste, projeto conduzido desde 1997 pelas Federações das Indústrias, com patrocínio do Senai, financiou estudos de identificação do perfil competitivo nos Estados da região. O trabalho servirá de base para a criação do novo órgão empresarial. No Distrito Federal as cadeias produtivas estudadas foram informática, construção civil, vestuário, móveis e turismo. Em Goiás, foram identificadas as cadeias produtivas de carne, couro e leite, fruticultura, piscicultura, móveis, construção civil, algodão/vestuário e aves e suínos.

Em Mato Grosso as áreas foram piscicultura, construção civil, cana-de-açúcar, madeira/mobiliário, algodão/vestuário, soja e milho, turismo, bovinocultura, aves e suínos. Em Mato Grosso do Sul as cadeias produtivas estudadas foram carne e leite, piscicultura, madeira/móveis, construção civil, algodão/vestuário, turismo e soja. Em Tocantins foram pesquisadas empresas dos setores de carne, couro e leite, fruticultura, piscicultura, madeira/móveis, construção civil, algodão/vestuário, turismo e milho, arroz e soja.

RE
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CH

Funasa treina profissionais para acompanhar saúde indígena

Agência Brasil – ABr – A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) inicia no próximo mês a capacitação dos profissionais que vão operar o sistema informatizado de monitoramento da saúde indígena no país. O Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena (Siasi) vai aprimorar o acompanhamento da situação da saúde dos índios e agilizar a tomada de
decisões sobre ações de combate, controle e prevenção de doenças.

A Funasa vai capacitar 284 técnicos, em treinamentos nas cidades de Canela (RG), de 03 a 07 de junho, em Fortaleza (CE), de 10 a 14 de junho, em Manaus (AM), de 17 a 21 de junho, e em Belém (PA), de 24 a 28 de junho.

Após a capacitação, o Siasi entrará em funcionamento nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei). A previsão da Funasa é colocar o sistema em plena operação até o final do mês de agosto, interligando cada um dos 34 Dsei do país e a sede da Fundação, em Brasília. O Siasi permitirá um melhor acompanhamento dos dados sobre mortalidade, cobertura vacinal e doenças que acometem a população indígena. As informações serão disponibilizadas na Internet e contribuirão para orientar e tornar mais eficaz a assistência à saúde indígena.

A estruturação do Siasi teve início no fim de 1999, com o recenseamento da população indígena no Brasil. Foram computados dados sobre idade, sexo, etnia, língua e residência. Já foram cadastrados mais de 373 mil índios e a expectativa é superar o registro de 380 mil indígenas ao
incorporar dados referentes a índios urbanos ou em processo de reconhecimento pela Fundação Nacional do Índio (Funai). A Funasa pretende ampliar o Siasi ainda este ano, incorporando dados referentes à saúde bucal, recursos humanos e saneamento básico nas aldeias.

RE
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CBM

História do Rio São Francisco

Cerca de um ano após a descoberta de Pedro Alvarez Cabral, o navegador Américo Vespúcio chegou à foz de um enorme rio que desaguava no mar. A data era 04 de outubro de 1501, dia de São Francisco, santo em cuja homenagem os navegadores europeus batizaram o rio. Para as diversas nações indígenas que habitavam aquela região, aquelas águas tinham um nome antigo: Opará, que significa algo como “rio-mar”.

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Desde então, o São Francisco passou a ser visitado regularmente pelas naus européias e, mais tarde, seria o principal pavimento para a colonização dos sertões goianos, o chamado Brasil-Central. No primeiro momento, porém, o terreno desconhecido e a resistência dos índios dificultaram o domínio da região.

Duas décadas depois de seu descobrimento, em 1522, o primeiro donatário da capitania de Pernambuco, o português Duarte Coelho, funda a cidade de Penedo, em Alagoas. Com a autorização da coroa portuguesa, em 1543 começa a criação de gado na região, atividade econômica que marca a história do vale do São Francisco que chegou a ser chamado de “ Rio-dos-Currais”. Estes foram os primeiros passos para o início da colonização.

Mesmo assim, a exploração estava limitada ao litoral, principalmente por causa das tribos indígenas que defendiam seus territórios no interior. Os Pankararu, Atikum, Kimbiwa, Truka, Kiriri, Tuxa e Pankarare, são alguns dos remanescentes atuais das populações que originalmente ocupavam o local.

Apesar disso, lendas sobre pedras preciosas e riquezas inacreditáveis atraíam diversos aventureiros para a região. Guiados pela cobiça, estes colonizadores foram dizimando os índios, que fugiam dali para o planalto central. Assim, ergueram-se os primeiros e pequenos arraiais, iniciando o domínio da região, onde o ouro e as pedras preciosas.

Em 1553, o rei D. João III, ordenou ao Governador Geral Tomé de Souza a exploração das margens interiores do rio. A organização da empreitada ficou a cargo de Bruza Espinosa, que teve em seu lado o Padre Aspilcueta Navarro para formar a primeira companhia de penetração. O roteiro dessa viagem e uma carta do Padre Navarro são os primeiros documentos descritivos sobre o São Francisco.

A partir daí, as águas do rio foram navegadas por dúzias de expedicionários que, aos poucos, consolidaram o domínio sobre a exploração do São Francisco. A ocupação, entretanto, ocorreu principalmente através das sesmarias, tendo sido o São Francisco ocupado parte pela Casa da Torre de Garcia DÁvila e parte pela Casa da Ponte, de Antônio Guedes de Brito. O primeiro, Garcia DÁvila, apossa-se das terras em 1573, sendo mais de 70 léguas entre o Rio São Francisco e o Parnaíba no Piauí.

Conflitos

Em 1637, os holandeses invadiram o povoado de Penedo por causa de sua localização estratégica, na foz do São Francisco. Ali construíram um forte batizado Maurício, em homenagem a Maurício de Nassau. O domínio holandês permaneceu forte até 1645, quando os portugueses retomaram a região.

Outro fator importante da ocupação nesta época, foram as missões religiosas, iniciadas por padres capuchinhos bretões a partir de 1641. Com isso, as nações indígenas sumiam do mapa, atacadas por doenças, miscigenação e pela aculturação.

Domingos Jorge Velho by Benedito Calixto
Bandeirante Domingos Jorge Carvalho (via Wikipedia)

Em 1675, jazidas de ouro são encontradas em afluentes do São Francisco pela bandeira de Lourenço de Castanho que assassina os índios cataguáses, habitantes originais da região. Desde então, dezenas de bandeirantes navegaram o rio, entre eles: Matias Cardoso, Domingos Jorge Velho, Domingos Sertão, Fernão Dias Paes, Borba Gato e Domingos Mafrense.

Nesta época, os portugueses também enfrentaram a resistência dos escravos fugitivos. Os quilombos formavam uma verdadeira república negra que desafiou por muito tempo o domínio da Coroa. Em 20 de dezembro de 1695, uma tropa mercenária, contratada por Portugal e os usineiros de açúcar da capitania de Pernambuco, destruiu o último foco da resistência armada dos escravos, ligadas ao famoso Quilombo dos Palmares.

Relevo

O Vale do São Francisco é uma depressão alongada que parte da Serra da Canastra, na parte sul da bacia, sendo formada pela Serra do Espinhaço a leste e a Serra Geral de Goiás a oeste, com altitudes variam de 1.000 a 1.300 metros do nível do mar. Já no Médio São Francisco, o curso d’água encontra-se com a Serra da Tabatinga, ao norte, cujas alturas são de 800 a 1.000 metros, formando o divisor com o vale do Parnaíba, no Piauí.

São Francisco river basin
Bacia do Rio São Francisco (via Wikipedia)

Nesse ponto, o vale toma a direção leste, margeado pela chapada do Araripe, ao norte, com 800 metros de altitude, divisor de águas com o vale do Cariri, no Ceará, sendo ao sul limitado pela Bacia de Tucano e Vaza-Barris, onde se localiza o raso da Catarina.

Dos divisores de águas de suas nascentes, onde as altitudes variam de 1.600 a 600 metros, o Alto São Francisco apresenta topografia levemente ondulada, entalhada em arenitos, ardósias e calcário. No Médio São Francisco, próximo aos limites de Goiás até a divisa de Maranhão e Piauí, os chapadões constituem as feições predominantes, com vertentes sulcadas por vales profundos. As altitudes situam-se entre 800 a 900 metros. No Baixo São Francisco, perto da foz e do nível de base, o rio perde velocidade e dá origem a depósitos sedimentares.

Solos

Há vários tipos de solos na Bacia do São Francisco, desde solos arenosos, até solos argilosos. Muitas áreas dispõem de solos salinos, ou areia pura, ambos inúteis para a agricultura. As margens e ilhas são formadas por solos transportados, que são chamados de aluviões, e sempre foram utilizados pelos ribeirinhos para cultura de subsistência, de feijão, batata, milho ou mandioca, aproveitando as vazantes, ou lameiros.

Vegetação

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A cobertura vegetal da Bacia do São Francisco é bastante variada, sendo formada em sua maior parte pelos cerrados e pela caatinga. Mas em sua extensão encontramos áreas de mata, nas zonas úmidas, e de mata caducifólia, em regiões de boa precipitação com solos profundos e férteis. Como exemplo podemos citar os vales dos rios Carinhanhas, Corrente e Grande, na Bahia, e do Verde Grande, na Bahia e em Minas Gerais. Nessas matas, a vegetação é alta, densa e com espécies da chamada “madeira de lei”. Há também no São Francisco uma formação vegetal própria de terrenos alagadiços, cujas espécies, na grande maioria, têm frutos ou sementes que fazem parte da alimentação dos peixes de água doce.

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Galeria de imagens da expedição:

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