Fundo para Ecologia

Agência Cãmara – O deputado Ary Vanazzi (PT-RS) apresentou o Projeto de Lei 656/03, que cria o Programa Nacional de Apoio à Ecologia e ao Ecodesenvolvimento (Pronae). O projeto tem o objetivo de regionalizar a preservação ambiental, com a valorização dos recursos humanos e conteúdos locais. Além disso, visa a apoiar e difundir o conjunto das manifestações ecológicas e seus respectivos criadores, e proteger o ecossistema brasileiro.

O Pronae, segundo o projeto, será implementado pelo Fundo Nacional de Ecologia (FNE), pelos Fundos de Investimentos Ecológicos e pelos Incentivos a Projetos Ecológicos. Os incentivos serão concedidos a projetos ecológicos voltados à proteção, manutenção e recuperação do degradamento do ecossistema, sendo vedada sua concessão para obras, produtos e eventos. A proposta foi encaminhada à Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias, onde tem como relator o deputado Alex Canziani (PTB-PR).

Daniel Cruz

Biodiesel

Agência Brasil – Nesta sexta-feira, dia 18, o Ministério de Minas e Energia deu início às discussões técnicas para estruturar o Programa Combustível Verde – Biodiesel, destinado a fazer parte da matriz energética brasileira em mistura com o óleo diesel.

A ministra Dilma Rousseff disse que, além do grande potencial de riquezas alternativas na biomassa, o programa será desenvolvido em estreita colaboração com outros ministérios na implementação de ações que vão da diversificação de culturas à redução da importação de derivados de petróleo, além da criação de mais empregos no campo e conseqüente contribuição para fixar as populações rurais, também em terras inadequadas para a produção de alimentos.

Política indigenista

Funai – A Fundação Nacional do Índio (Funai) realizará, no período de 22 a 24 de julho (terça a quinta-feira), às 09h, na Escola de Administração Fazendária (Esaf) o seminário “Por uma nova política Indigenista”. O seminário é a preparação para a 1ªConferência Nacional de Política Indigenista, uma das diretrizes da proposta do atual governo para com as comunidades indígenas, a ser realizada no próximo semestre. Na abertura do evento, o presidente da Funai, Eduardo Aguiar de Almeida falará sobre o tema “A Funai e o compromisso com a mudança”.

Durante três dias, lideranças indígenas, representantes dos órgãos governamentais e não governamentais, além de técnicos indigenistas da Funai, que atuam nas aldeias, discutirão sobre políticas públicas adequadas e uma nova conduta do governo federal com relação às questões indígenas. As diferenças entre as situações vividas pelas 215 etnias que sobreviveram à colonização e a participação dos povos indígenas na sociedade brasileira, bem como as políticas públicas para a sustentabilidade dos índios são desafios do atual governo, que estarão em debate na Esaf e, posteriormente, na 1ªConferência Nacional de Política Indigenista.

A coordenadora de Projetos Especiais da Funai (Cgep), Cristina Ribeiro, explicou que, inicialmente, o seminário vai reunir lideranças e representantes do Instituto Sócio-ambiental (ISA), do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), forças com experiências e atuação nas aldeias, para debater sobre a questão indígena. Em seguida, órgãos governamentais com programas sociais (ministérios da Educação e do Meio Ambiente, Desenvolvimento Agrário, Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Funasa) vão mostrar como estão as relações com as comunidades indígenas. Finalmente, grupos de trabalho vão preparar a proposta para o conteúdo da 1ª Conferência Nacional de Política Indigenista.

Entre as lideranças indígenas que estarão em Brasília, destacam-se Raoni (Kaiapó), Davi Yanomami, Jaci José de Souza (Macuxi), presidente do Conselho Indígena de Roraima (Cir), Jecinaldo Barbosa Cabral, presidente da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Antonio Gomes da Articulação dos Povos Indígenas de Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo(Apoinme), Genilson Kezomae Paresi (Associação Halitinã), entre outros.

Programação

Dia 22/07/03 – terça-feira
09h00: Abertura
11h00: Conferência “A Funai e o compromisso com a mudança”
14h: “A Diversidade de Experiências da Política Indigenista Brasileira”

Dia 23/07/03 – quarta-feira
08h30: “A questão Indígena no contexto social: relação e desafios
14h00: Preparação da Conferência Nacional de política Indigenista

Dia 24/07/03 – quinta-feira
08h30: Abertura
09h00: Preparação da Conferência Nacional de Política Indigenista
16h00: Plenária

Desvastação

Agência Brasil – ABr – O Brasil é mundialmente conhecido como o país das florestas. Em grande parte o título se deve à Amazônia, que abriga a maior floresta tropical do planeta e o maior banco genético do mundo, além de um quinto da água potável disponível. Mas essa característica vem se modificando ao longo dos anos pela ação destrutiva dos homens. O avanço da agropecuária e das atividades madeireiras tem desenhado uma Amazônia menos verde.

De acordo com o IBGE, nas últimas quatro décadas o processo de desflorestamento acentuou-se nas bordas sul e leste da Amazônia Legal no chamado Arco do Desflorestamento. Isso está causando o risco de desaparecimento de algumas formações vegetais. O segundo maior conjunto de florestas tropicais é a Mata Atlântica, menor apenas que a Floresta Amazônica e que foi quase totalmente destruída. Os dados do IBGE mostram que, de toda a área original, 1 milhão de quilômetros quadrados, restam menos de 10% cobertos com florestas nativas.

Diante desse quadro, o Brasil não comemora com muito orgulho o Dia de Proteção das Florestas. Quem lamenta esse quadro é do secretário de Biodiversidades e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco. Para o secretário, é preocupante o anúncio recente do INPE sobre o aumento de 40% do desmatamento da Amazônia, com a previsão semelhante para esse ano.

Capobianco defendeu a aprovação urgente do Projeto de Lei da Mata Atlântica, que está há dez anos no Congresso e, conforme afirmou, não se tem conseguido sensibilizar os parlamentares para a urgência de votação.

O secretário destacou como positiva a abertura dos debates com a sociedade e a divulgação dos dados e pesquisas mostrando a realidade. Capobianco destacou ainda a iniciativa do governo de discutir junto com diversos ministérios o desmatamento da Amazônia. “Não há como o ministério resolver sozinho o problema. É preciso um esforço conjunto para produzir um resultado que seja motivo de comemoração, de uma forma mais feliz do que neste ano”, disse.

Para ele, o desafio no momento é transformar as experiências bem sucedidas em políticas públicas, como os processos de licenciamento do desmatamento e as tecnologias de manejo sustentável da madeira e de produtos florestais. Destacou ainda que também é importante sensibilizar o mercado e os financiadores da produção sobre a necessidade de apoio e estímulo ao uso sustentável das florestas brasileiras.

O diretor Regional para a Amazônia da Conservation International, José Maria Silva, defende, junto com outras organizações não governamentais, o desmatamento zero. De acordo com Silva, a proposta é proibir o desmatamento durante quatro anos até que se desenvolva um sistema forte e eficiente de fiscalização, pelo menos na área do Arco do Desmatamento.

Para o diretor da ONG, a fiscalização é crítica e a preocupação é evitar o avanço da exploração ilegal. “Enquanto o governo discute, o pessoal está explorando, abrindo estradas”, afirmou. Os dados da entidade mostram que nos últimos trinta anos a área desmatada na Amazônia equivale ao tamanho da França, cerca de 600 mil quilômetros quadrados.

O ministério do Meio Ambiente incluiu no Plano Plurianul (PPA) o Programa de Conservação e Uso Sustentável dos Biomas Brasileiros e propôs a continuidade do Programa de Uso Sustentável de Florestas, que faz parte do atual PPA.

Cristina Guimarães

ndios em Brasília

Agência Brasil – ABr – A blitz que seria realizada hoje para inspecionar as condições de acomodação de índios em Brasília ficou prejudicada porque os donos das hospedarias tomaram conhecimento da operação e fecharam as portas dos estabelecimentos. A única pensão vistoriada não tinha alvará de funcionamento. Os alimentos estavam mal armazenados e as condições de higiene eram precárias. Uma nova operação será agendada, mas dessa vez em sigilo.

Comida estragada, acomodações desconfortáveis, falta de higiene e insegurança fazem parte da rotina dos índios que precisam se deslocar a Brasília para estudar, participar de congressos ou tratar dos assuntos de interesse de suas comunidades. A falta de respeito aos mais elementares direitos de cidadania levou a Câmara Distrital do DF a criar uma força-tarefa para vistoriar as condições de funcionamento dos pensionatos da avenida W-3 Sul, setor preferido dos índios pela proximidade dos órgãos públicos e por oferece hospedagem mais barata.

Os maus tratos sofridos por hóspedes indígenas são notórios. Na semana passada, um índio morreu asfixiado por um incêndio no quarto em que dormia no subsolo da hospedaria, na Quadra 703 Sul, há três semanas. A situação já havia levado a Fundação Nacional do Índio (Funai) a mudar as autorizações de hospedagem para a cidade satélite de Sobradinho, a 25 quilômetros do Plano Piloto. Embora sejam considerados cidadãos tutelados perante a lei, os índios reagiram à determinação e continuaram se hospedando na W-3 Sul.

A força tarefa é encabeçada pela deputada Érika Kokay (PT), presidente da Comissão dos Direito Humanos da Câmara Distrital. O Presidente da Funai, Eduardo Aguiar, participou da vistoria. Os índios vinham pressionando Aguiar a encontrar um local de hospedagem mais adequado.

O presidente da Funai explicou que foi construído em Sobradinho o Centro de Convívio Orlando Villas Boas, justamente para abrigar os índios que visitam a capital do país. Apesar das instalações serem adequadas, os índios se negam a ficar no local por causa da distância do Plano Piloto.

Depois do incêndio que provocou a morte do índio, a Funai tem se recusado a pagar hospedagens nas pensões da Asa Sul. Para o líder dos Pataxó, Zezito Ferreira, a Funai não está dando o apoio necessário aos índios. “O centro localizado em Sobradinho é muito longe, o que dificulta a vida do índio que precisa vir ao centro”, protestou Zezito.

A deputada Érika Kokay destacou a importância da vistoria para verificar condições dos locais em que os índios se instalam. “Pelo que nós verificamos na pensão incendiada, as condições são degradantes”, afirmou. Érica denunciou que os índios hospedados nas pensões não recebem água, alimentação. Há superlotação e geralmetne os locais são clandestinos. Por outro lado, destacou a deputada, o alojamento de Sobradinho é distante do centro da cidade e é preciso buscar uma forma de superação do problema.

Clóris Akonteh

Universidade Indígena

Estação Vida – Criar um instrumento de educação indígena que valorize a cultura dos povos originários. Esse foi o objetivo do deputado federal Carlos Abicalil [PT-MT], ao protocolar na Câmara o Projeto de Lei 1456/03, que cria a Fundação Universidade Federal Autônoma dos Povos Indígenas, vinculada ao Ministério da Educação, e com sede em Cuiabá. Trata-se de uma universidade federal que atuará, com certeza, como centro catalisador e valorizador da cultura, da arte e dos avanços científicos relacionados aos temas indígenas, diz Abicalil. O PL foi discutido em duas plenárias da Câmara dos deputados que contaram com a presença de membros da Funai, Unemat, UFMT e conselhos indigenistas.

A idéia de criar uma universidade pública, voltada para o ensino, pesquisa e extensão relacionados aos povos indígenas, é antiga. Surgiu nas conferências que participei nos anos 80. Quando a Universidade Estadual de Mato Grosso – Unemat, instalou o primeiro curso exclusivo indígena, a idéia se fortaleceu, conta ele. A UAPI começou a tomar forma em abril, quando foi realizada na Câmara dos deputados uma sessão solene em homenagem aos povos indígenas. A falta de respeito à cultura dos índios nos diversos segmentos educacionais já existentes foi uma das críticas de 54 lideranças, de 13 etnias diferentes, presentes à sessão. Desde então, diversas reuniões do deputado, em especial com a equipe da Unemat, em Barra do Bugres, definiram as atribuições do PL.

A escolha de Cuiabá como sede da nova instituição, segundo Abicalil, é uma homenagem a um estado que abriga inúmeras comunidades indígenas. Dos 330 mil índios existentes no Brasil, cerca de 28 mil estão no Mato Grosso, distribuídos em 38 etnias. Além do fato da capital ser o centro geodésico da América Latina e possuir um vasto número de profissionais que lidam com questões indígenas. O quadro de profissionais facilitará a implantação da Universidade e a localização privilegiada, o contato com outros países da região andina, explica. De acordo com a proposta, a Universidade Indígena terá atuação nacional, por meio de estrutura multi-campi e educação à distância. Suas atribuições serão ministrar cursos de ensino superior, desenvolver pesquisa nas diversas áreas do conhecimento e promover a extensão universitária, com especial atenção à história, cultura, arte e atividades científicas construídas pelos povos indígenas.

O projeto determina que a implantação da Fundação ficará sujeita à existência de dotação específica no orçamento da União. Por isso, o projeto foi protocolado no primeiro semestre deste ano. Minha preocupação é que seja incluída no PPA – Plano Plurianual de 2004/2007, explica Abicalil. No período de transição até a implantação da instituição, que não deverá ultrapassar cinco anos, haverá um Conselho de Instalação, composto por dez representantes, que irá deliberar sobre as políticas relacionadas à instalação da nova universidade. Um seminário, marcado para acontecer no mês de agosto, será o primeiro passo para o aprofundamento do tema junto à população, com a participação de representantes do Ministério da Educação, do Meio Ambiente e da Amazônia Regional.

Segundo o coordenador técnico da Operação Amazônia Nativa – OPAN, essa iniciativa de Abicalil é positiva, diante da atual dificuldade encontrada pelos índios de cursar uma universidade. É preciso apenas discutir a forma de seleção, a linguagem a ser usada, e outros detalhes. Mas, o projeto certamente possibilitará uma maior interação dos povos indígenas, uma polulação crescente no Brasil e em especial no Mato Grosso, declara. Para Manoel Irantxe, índio da etnia Irantxe da cidade de Brasnorte, 435 km de Cuiabá, a universidade é vista como um avanço, uma oportunidade para os jovens. Com a universidade o jovem poderá aprender uma profissão e utilizá-la em benefício da sua comunidade. Eles iriam para a capital estudar e voltariam para trabalhar, trazendo melhorias, aumentando assim a participação indígena na sociedade, conlui o índio.

Quarup homenageia Orlando Villas Bôas

Rota Brasil Oeste – Será realizado na aldeia Yawalapiti, Alto Xingu, nos próximos dias 19 e 20 de julho, o Quarup que homenageará o sertanista Orlando Villas Bôas, falecido em 12 de dezembro de 2002. A cerimônia é uma homenagem prestada pelos índios do Alto Xingu a índios respeitados que morrem.

Na cerimônia, os mortos são representados por toras de madeira, chamadas quarup, fincadas no centro da aldeia. Durante a madrugada, índios cantam em uma espécie de choro enquanto agitam um chocalho, o maracá. O ritual marca a passagem dos espíritos para um lugar confortável ao nascer do dia, quando o fogo é apagado.

O Quarup de Orlando Villas Bôas terá importância especial pela data e por seu papel para as comunidades indígenas brasileiras. O dia 15 de julho marca os 60 anos da saída de Expedição Roncador-Xingu, iniciada em 1943 com o objetivo de colonizar o Brasil Central. O principal legado da epopéia foi a criação, em 1961, do Parque Indígena do Xingu, que abriga hoje mais de uma dezena de etnias. São esperados mais de mil índios e convidados para a cerimônia.

Saiba mais
Orlando Villas Bôas
Xingu 40 anos
Marcha para o Oeste – História e Atualidade

Fábio Pili
com informações da Agência Estado

Cir protesta contra a troca do presidente da Funai

Funai – O Conselho Indígena de Roraima protestou contra o anúncio da imprensa sobre a saída do presidente da Funai, Eduardo Almeida. A articulação para a saída de Almeida atende interesses contrários aos da proposta do governo Lula para os povos indígenas, e está sendo articulada por políticos que defendem a mineração, o corte de mogno e as grandes monoculturas no interior das terras indígenas.

O vice-presidente do CIR, Noberto Cruz da Silva disse que a mudança representa um desrespeito às comunidades de Roraima. Ele afirmou que a indicação feita sem consultar os principais interessados, os índios, mostra mais uma vez como os não-índios costumam tratar os indígenas. Para Noberto Cruz, o Ministério da Justiça, ao invés de mudar o presidente, deveria estruturar o órgão indigenista que trabalha precariamente, além de realizar projetos sustentáveis que beneficiem as comunidades.

Indagado se os índios temiam com a mudança algum tipo de retaliação quanto à homologação da terra indígena Raposa/Serra do Sol, Cruz respondeu que não. “Outros presidentes já passaram e nada aconteceu. Essa questão quem resolve agora é o presidente da República”, disse.

Com referência ao nome de Antônio Carlos Nanter Oliveira, que tem ligações com o Senador Romero Jucá, publicado na imprensa ontem (14), Silva afirmou que ficou surpreso com a indicação “porque o senador tem projetos para que as mineradoras explorem as terras indígenas e já deu parecer contrário à homologação de nossas terras”, afirmou a liderança indígena.

Presidente da Funai nega que vá deixar o cargo

Agência Brasil – ABr – O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Eduardo Almeida, negou hoje que vá deixar o cargo. “Não recebi convite para sair do cargo, e vou permanecendo”, afirmou Eduardo Almeida, após encontro com o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. Eduardo Almeida não sabe de onde vieram as especulações em torno de sua saída. “A Funai incomoda muita gente, como madeireiros, garimpeiros e latifundiários”, disse ele.

Durante a tarde, um grupo de 20 índios esteve no Minisério da Justiça para pedir a saída do atual presidente da Funai. “Tem que sair e colocar alguém competente, que trabalhe para o próprio indio”, disse Maria Aparecida Xavante. Segundo a índia, Eduardo Almeida não está atendendo toda a comunidade indígena. “O povo está revoltado com a administração dele”, declarou. Eduardo Almeida, entretanto, disse que não teve contato com esse grupo de índios.

Luciana Vasconcelos

Exposição fotográfica

Agência Brasil  – Uma exposição de fotografias de José Luiz Medeiros sobre o cotidiano de índios da Amazônia, do médio Xingu, da aldeia Moigu, é uma das atrações na Praça do Circo, da quarta edição do Festival de Inverno de Bonito (FestinBonito). A exposição de fotografia, ao ar livre, mostra banners coloridos, em grande dimensão.

De acordo com o repórter fotográfico, a exposição mostra um pouco da
realidade dos índios do país, ”o dia a dia da aldeia, essa cultura que a gente está perdendo”, destaca. Medeiros lembra que há sete anos vem realizando este trabalho, que já foi exibido em Cuiabá e Chapada dos Guimarães. São 20 fotos no tamanho de dois metros por um e vinte. Depois de Bonito, o fotógrafo já tem agendadas, para o mês de outubro, exposições na Itália, Alemanha e Portugal.