FHC entrega hoje aeronaves do Sipam / Sivam em Anápolis

AGECOM – O presidente Fernando Henrique Cardoso entrega hoje, às 10h30, na Base Aérea de Anápolis, três aeronaves fabricadas pela Embraer e compradas pelo governo federal para serem usadas no projeto Sipam/Sivam. As ações do projeto são coordenadas pelo 2º esquadrão do 6º Grupo de Aviação, sediado na Base Aérea de Anápolis. O Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) foi criado em 1990 e implantando sob a responsabilidade da extinta Secretaria de Assuntos Estratégicos, ligada ao governo federal, para controlar todas as atividades realizadas na região amazônica. O Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) é parte do Sipam e visa implantar e operar os equipamentos de obtenção de dados necessários à realização das ações do projeto.

A implantação do Sivam está a cargo do comando da Aeronáutica. O 2º esquadrão do 6º Grupo de Aviação, sediado na Base Aérea de Anápolis, é integrado ao Sipam e um dos mais importantes deste sistema. É ele o responsável por vasculhar terra, ar e mar brasileiros, coletando dados e informações que vão propiciar aos usuários do Sipam a proteção do meio ambiente. Hoje a Amazônia concentra uma área equivalente a 61% do território nacional e somente 12 % da população do País.

Seminário discute desenvolvimento sustentável da Amazônia

Agência Brasil – ABr – O seminário Instrumentos Econômicos para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia será aberto nesta manhã, no Centro de Convenções do Carlton Hotel, e o primeiro painel tratará da “Utilização dos Instrumentos Econômicos para o Desenvolvimento Sustentável na Amazônia: Contribuições Recentes da Secretaria de Coordenação da Amazônia e do Ministério do Meio Ambiente”.

O segundo painel, às 10h15, tem como tema “Instrumentos Econômicos, Meio Ambiente e Desenvolvimento”. Às 14h, Airton Faleiro, da Contag, fará palestra sobre “A Produção Familiar Sustentável na Amazônia e a proposta do Proambiente”. E às 15h, o quarto e último painel será sobre “Valoração da Floresta: Manejo e Serviços Ambientais”. Às 17h haverá sessão plenária e debate. O evento é promovido pelo Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil, do Ministério do Meio Ambiente, e termina amanhã.

Daniela Cunha
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GM

Funai tem segundo presidente em menos de dois meses

Rota Brasil Oeste – O novo presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Arthur Nobre Mendes, assumiu o cargo nesta quarta-feira, dia 24, com o compromisso de fortalecer a instituição. “Enquanto eu estiver na Funai, as picaretas dos mineradores estarão fora das terras indígenas”, prometeu.

Otacílio Antunes, ex-presidente da instituição, ficou apenas 48 dias no cargo. Neste período, ele sofreu com acusações de ter assumido a presidência por influência do senador Romero Jucá (PSDB-RR). O político é autor de um projeto de lei que regula mineração em terras indígenas e é ligado a empresas de Roraima. A proposta causou revolta e protestos em várias etnias e organizações da sociedade civil.

Na solenidade de transmissão de cargo, várias lideranças indígenas vieram prestigiar Mendes, funcionário de carreira da instituição desde 1983. Parte da equipe de Antunes, o antropólogo exercia o cargo de diretor de Assuntos Fundiários. Em seu discurso de despedida, o ex-presidente da Funai, destacou como desafio a necessidade de aumentar a união entre índios e o órgão governamental para resolver as questões indígenas.

Recentemente, no velório do ex-deputado Juruna, o cacique Raoni demonstrou revolta contra a política indigenista do governo. “A gente quer um indígena como presidente da Funai” afirmou o líder caiapó. “Ela tem de ser forte, cuidando da saúde, educação e tudo.”

Fernando Zarur
Com Agência Brasil

Ministério do Meio Ambiente libera exportação controlada de madeiras

Agência Brasil – ABr – O ministério do Meio Ambiente liberou a exportação de 25 mil metros cúbicos de madeira para o segundo semestre deste ano. Poderão ser exportados: 7 mil metros cúbicos de virola, 15 mil de pinho e 3 mil metros de imbuia, desde que as empresas estejam habilitadas no Sistema de Controle de Madeira Serrada Contingenciada (Sismad), criado em 1994. Só será liberada a madeira serrada proveniente de Planos de Manejo Florestal Sustentado considerados aptos pelo Ibama após vistoria técnica de campo, indispensáveis para a preservação das espécies e o equilíbrio entre reservas florestais, produção, consumo, e exportação.

Segundo a Instrução Normativa nº 9, assinada pelo ministro José Carlos Carvalho, os exportadores interessados deverão apresentar requerimento ao Ibama, contendo: nome, endereço, nº CNPJ/MF, nº do registro do requerente, espécie florestal, NCM/SH, volume, qualidade, valor, nome e país de origem do importador; local da exportação, estado, nome do navio, previsão de embarque, documentos fiscais e contratos correspondentes.

A liberação do volume de madeira serrada para exportação pelo Departamento de Comércio Exterior (Decex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior dependerá do resultado da análise destes documentos e do controle de embarque. A empresa deverá apresentar justificativa formal ao Ibama em casos fortuitos ou força maior que impeça o embarque do volume total liberado, sob pena de estorno do mesmo ao Sismad.

O acesso da empresa ao Sismad está condicionado ao cadastramento e/ou recadastramento nos seguintes meses: em março (para habilitação no segundo semestre do ano corrente) e, em setembro (para habilitação no primeiro semestre do ano seguinte). Estes critérios foram estabelecidos pelas Portaria nº 71-N, de 1994, Resolução nº 278 do Conama, de 24 de maio de 2001 e, Instrução Normativa nº 22, de 05 de dezembro de 2001.

RE
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Qualidade da água é tema de amanhã no Festival de Bonito

Agência Popular de Notícias – “A qualidade da água dos nossos rios” é o tema de amanhã(23/07)no Seminário de Meio Ambiente em Bonito, que faz parte da programação do Festival de Inverno de Bonito. O seminário acontece a partir das 8 horas, na sede do Comtur. Pesquisadores, biólogos, professores, representantes do poder público, ONGs, profissionais da área de turismo e comunidade em geral vão ter a oportunidade de discutir, trocar experiências e buscar soluções e propostas para questões ambientais importantes para a cidade. Os recursos naturais fizeram de Bonito um dos locais mais procurados pelos turistas estrangeiros e brasileiros em Mato Grosso do Sul. O desafio é organizar essa vocação tendo como meta a exploração sustentável.

A água é o principal atrativo de Bonito. O secretario de Meio Ambiente, Agricultura e Pecuária de Bonito, Airton Garcez vai falar sobre o sistema cárstico da região, a importância da conservação do solo e da água e sobre o uso racional dos recursos naturais. A realidade do sistema de tratamento de efluentes implantado no município, os projetos em andamento, os resultados das últimas análises de monitoramento das águas e a comparação com dados anteriores serão abordados por técnicos da SANESUL e Secretaria do Meio Ambiente, Cultura e Turismo. O técnico da SABESP – Secretaria de Abastecimento do Estado de São Paulo Américo de Oliveira Sampaio encerra o primeiro dia da programação falando sobre sistemas de tratamento de efluentes eficientes.

A partir das 14 horas Genebaldo Freire Dias, que é escritor, professor e pesquisador da Universidade Católica de Brasília faz uma conferência onde trata, de forma objetiva, das causas e conseqüências dos problemas ambientais e das alternativas de soluções. Logo depois Genebaldo faz o lançamento de dois livros: “Antropoceno iniciação a temática ambiental” e “Pegada ecológica e sustentabilidade humana”. O escritor analisa a temática ambiental a partir de aspectos econômicos, sociais, políticos, éticos e culturais. E mostra que fatores como a pobreza, o desperdício e o declínio ambiental estão profundamente incorporados aos sistemas econômicos atuais.

No dia 24 de julho o seminário reúne pesquisadores e especialistas de diversas áreas. Serão apresentados trabalhos desenvolvidos em Bonito que possuem enfoque na conservação da biodiversidade e no turismo responsável como instrumento de garantia para a exploração sustentável dos recursos naturais. As apresentações serão realizadas pelos próprios pesquisadores: os especialistas Paula Reys (botânica), José Sabino (ictiologia), Luciana Paes de Andrade (zoologia), Daniel De Granville Manço (monitoramento de atividade turística) e Marta Amaral (ecoturismo). Como convidados participam o Diretor do Parque Nacional da Serra da Bodoquena/IBAMA, Adilho Augusto Valadão de Miranda e Secretário Municipal de Meio Ambiente e Turismo de Bonito, Ivan Baptiston.

I SEMINÁRIO DE MEIO AMBIENTE EM BONITO
DATA: DIAS 23 E 24 DE JULHO
LOCAL: SEDE DO COMTUR – RUA PILAD REBUÁ, 2066, CENTRO

Festival de Bonito reúne turistas e discute meio ambiente

Agência Brasil – ABr – A terceira edição do Festival de Inverno de Bonito, aberto neste fim de semana, conta pela primeira vez com uma programação voltada também para as questões ambientais da cidade, considerada um dos principais pólos turísticos de Mato Grosso do Sul. O festival já se consolida como um marco de convergência da cultura e da arte da região, diz o coordenador Nilson Rodrigues.

Durante uma semana, até o próximo sábado, Bonito oferece aos visitantes do país e do exterior, um panorama da produção artística e cultural da região. Na terça-feira, a programação do festival volta-se para as questões relativas ao meio ambiente, com a abertura do seminário que discutirá alternativas e soluções para os problemas ambientais e a conservação da biodiversidade, com o turismo responsável.

Marília de Castro
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CH

ndios contestam atividades de mineração em terras indígenas

Agência Câmara – Índios das tribos Xavante, Terena, Kaiapó, Waura e Xokleng reuniram-se ontem com o ministro da Justiça, Paulo de Tarso Ribeiro, para mostrar descontentamento com o Projeto de Lei 1610/96, que autoriza a mineração em terras indígenas. Os índios são contra a proposta que se encontra na Câmara, de autoria do senador Romero Jucá (PSDB-RR), por entender que o tema deveria fazer parte do Estatuto das Sociedades Indígenas, em análise no Congresso desde 1994.

Índios no processo de mineração

As organizações indígenas acreditam que a exploração de minérios ficou fora do Estatuto por pressão das empresas mineradoras, que estão impedidas de atuarem nas terras dos índios, uma vez que não existe uma legislação específica regulamentando a atividade nessas áreas.


Cacique Raoni fala a jornalistas, no Ministério da Justiça. Foto: Victor Soares / ABr

Segundo Crisanto Xavante, um dos dirigentes da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), o projeto apresenta muitas falhas. Entre elas, a de não definir a participação dos índios no processo de mineração de suas terras. Crisanto explicou que a resistência ao PL se deve principalmente ao fato de as comunidades indígenas terem sido excluídas do debate em torno da proposta, já votada no Senado.

Há seis anos tramitando na Câmara, a matéria já foi aprovada pelas comissões de Minas e Energia, e da Amazônia e de Desenvolvimento Regional.

Ambientalistas na oposição

O projeto também é visto como uma ameaça pelos ambientalistas, pesquisadores e parlamentares. Para o deputado Fernando Gabeira (PT-RJ), integrante da Comissão de Defesa do Consumidor, do Meio Ambiente e Minorias, a proposta representa um grande perigo ambiental, uma vez que dispensa a avaliação dos impactos que a mineração pode provocar nas reservas indígenas, abrindo caminho para a devastação das áreas exploradas. Gabeira não é contrário à mineração em terras indígenas, mas não como está estabelecida no projeto. “Só no ano que vem, quando nós criamos uma comissão para elaborar um substitutivo que possa de certa maneira resolver o problema, permitir a exploração dentro de regras bastante rígidas e aceitáveis por todos, é que o projeto deverá ser votado e discutido”, avalia o deputado.

Mais discussão

O relator do projeto na Comissão de Meio Ambiente, deputado José Borba (PMDB-PR), argumenta que a exploração mineral em terras indígenas sempre aconteceu a revelia, trazendo prejuízo para o País e para as comunidades indígenas, e que agora a atividade será disciplinada. O parlamentar apresentou parecer favorável à aprovação do PL.

Apesar de considerar o projeto bem fundamentado e pronto para ser votado, José Borba admite a possibilidade de dar mais tempo para discutir a matéria. “Um projeto que já está há vários anos em discussão nada implicará que demande um pouco mais de tempo para que ele se ajuste de maneira que todos ganhem”.

Antes do recesso parlamentar, representantes de 27 nações indígenas conseguiram apoio do presidente da Câmara, Aécio Neves, para votar a proposição somente depois de ser amplamente debatido na Casa. Por ser um ano eleitoral, a expectativa é que esta matéria seja votada somente no próximo ano.

Por Carmem Fortes/ND

Começa 2º Encontro de Cultura na Chapada dos Veadeiros

AGECOM – Começa hoje o 2º Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, no povoado de São Jorge, em Alto Paraíso, em Goiás. O evento reúne apresentações de danças típicas como catira, congo e curraleira, entre outras. O encontro vai até 27 de julho. O apoio é da Agepel, Agetur, Unesco, Ministério da Cultura, Associação Comunitária da Vila de São Jorge e Instituto de Produção Cultura Brasileira (IPCB).

Agência Ambiental vai implantar Parque e Floresta Estadual do Araguaia

AGECOM – A Agência Ambiental de Goiás irá implantar, em breve, duas importantes unidades de conservação para o Rio Araguaia. Trata-se do Parque Estadual do Araguaia (unidade de conservação de uso indireto) e da Floresta Estadual do Araguaia (unidade de conservação de uso sustentável). As duas unidades irão ocupar uma área de 12.909 hectares, sendo 4.612 destinados ao parque e 8.297 hectares para abrigar a floresta.

As áreas estão localizadas na margem direita do Rio Araguaia, nas proximidades do distrito de Luiz Alves, município de São Miguel do Araguaia. O parque, o primeiro a ser implantado no Rio Araguaia, e a floresta, primeira a ser implantada em Goiás, vão garantir a preservação da mata ciliar do rio, rica em espécies vegetais e de relevante beleza cênica. As unidades de conservação irão propiciar também a preservação de espécies endêmicas da fauna, como as aves cigana e inhúma, espécies importantes para o equilíbrio do ecossistema, os quelônios e outras espécies da ictiofauna, com destaque para o pirarucu, filhote e tucunaré.

De acordo com o presidente da Agência Ambiental, Paulo Souza Neto, a implantação dessas duas unidades de conservação na região do Araguaia são de grande importância para a preservação e o equilíbrio da natureza, constituindo-se em “corredores” da fauna, responsáveis pela interligação dos biomas da Amazônia, do Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica.

Outro fator importante destacado por Paulo Souza é que a Floresta Estadual do Araguaia, por ser uma unidade de uso sustentável, poderá ser explorada por projetos de manejo como o do pirarucu e dos quelônios, além de poder ser utilizada pelo ecoturismo. Paulo Souza afirmou estar convicto de que a floresta aumentará o compromisso das comunidades ribeirinhas com o processo de conservação ambiental.

gua do Araguaia é de boa qualidade para uso balneário

AGECOM – O monitoramento da água do Rio Araguaia, que vem sendo realizado diariamente por uma equipe de técnicos da Agência Ambiental em quatro pontos do rio, revela que ela é de boa qualidade para o uso balneário. A média do Índice de Qualidade da Água (IQA) encontrada neste início de temporada foi de 72,81%. Abaixo de 50% o índice é considerado impróprio pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente. As amostras são recolhidas nos municípios onde é maior o fluxo de turistas, como Aragarças, Aruanã, Luiz Alves e Bandeirantes. Todos os dias, o resultado das análises é divulgado para o turista e a comunidade local por meio de outdoors espalhados nas regiões pesquisadas.

Todas as manhãs os barcos saem para a coleta das amostras que, depois, são submetidas a vários testes para medir os teores de oxigênio, turbidez, temperatura e odor. Para tanto, foram montados laboratórios na região e, uma vez por semana, a água é levada para Goiânia para realização de outros testes. Segundo o chefe do Departamento de Monitoramento Ambiental, Eurivan Alves Mendonça, outra grande preocupação é relacionada à contaminação por coliformes totais e fecais, cujos exames bacteriológios estão comprovando que os valores e limites da qualidade da água para balneabilidade estão dentro dos preconizados pela legislação, conforme a Resolução 020/86 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).

Para melhorar a qualidade da água do Rio Araguaia, a Agência Ambiental vem realizando um trabalho de conscientização junto às populações ribeirinhas e os turistas, no sentido de não jogar o lixo nas águas ou arredores, bem como não despejar esgotos e outras substâncias poluentes, como óleo de motor, e ainda não desmatar a mata ciliar, de modo a evitar o assoreamento do rio na época das chuvas.