Memorial dos Povos Indígenas mostra Tukanos do Alto Rio Negro

Agência Brasil – ABr – Os índios Tukano do Amazonas são o tema da exposição "Índios do Alto Rio Negro ao longo de 100 anos", inaugurada esta semana no Memorial dos Povos Indígenas, em Brasília.

Até 30 de agosto, mais de cem fotos estarão mostrando a vida das comunidades indígenas Tukano, no período de 1903 a 1905, se contrapondo aos registros atuais, feitos ano passado.

A exposição patrocinada pela Embaixada da Alemanha reúne ensaios fotográficos realizados pelo pesquisador Theodor Koch-Grünberg, no começo do século passado, no Alto Rio Negro, e fotos recentes, registradas na mesma região pelo jovem universitário Michael Kraus.
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Indígenas do Amazonas reivindicam pólo universitário

Agência Brasil – ABr – A Administração Executiva Regional (AER) da Funai em São Gabriel da Cachoeira (AM), município que reúne cerca de 700 professores indígenas, participa das articulações com a Universidade Estadual do Amazonas (UEA) para implantação de um pólo de ensino superior na cidade. A iniciativa tem a participação da prefeitura, que já doou o terreno para a construção do prédio.

Os indígenas da região do Alto Rio Negro, principalmente os professores que já têm formação e capacitação para o magistério, reivindicam para o pólo universitário cursos de Direito, Antropologia, Engenharia Florestal e Agronomia. O administrador da Funai em São Gabriel da Cachoeira, o índio Tukano, Henrique Veloso Vaz, afirmou que o pólo possibilitará a formação de recursos humanos na própria comunidade, permitindo projetos indígenas de qualidade e evitando a entrada de antropólogos não-índios, principalmente estrangeiros, em terras indígenas.

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Dourados(MS) sedia debate sobre saúde indígena

Agência Brasil – ABr – A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em Mato Grosso do Sul realiza hoje, no município de Dourados, a 220 quilômetros da capital, a 10ª Reunião Ordinária do Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi). Conforme explicou o coordenador regional da Funasa, Aroldo Galvão, o encontro reúne os 24 Conselheiros Indígenas do estado e representantes do Distrito Especial Sanitário Indígena da Funasa-MS, do Ministério Público da União e do Instituto do Meio Ambiente, para discutir analisar as atividades, os problemas e dificuldades em relação à saúde da população indígena. Durante o evento também serão apresentados trabalhos sobre perfil epidemiológico, cobertura vacinal, tuberculose, perfil nutricional, saneamento básico, capacitações, DSTs, saúde da mulher e atendimento odontológico entre usuários indígenas.

Marília de Castro
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GM

Ibama contrata índios para combater incêndios na Serra da Bodoquena

Agência Brasil – ABr – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no Mato Grosso do Sul, vai contratar sete índios que vão ser brigadistas no combate a incêndios florestais no Parque Nacional da Serra da Bodoquena. A informação é do chefe do Parque, Adílio de Miranda.

Os índios são da reserva Kadweu, e conhecem muito bem a região da Serra da Bodoquena, uma vez que esta área indígena tem 520 mil hectares. "Por isso, ninguém melhor que os próprios índios para atuar na fiscalização dessa região, que faz divisa com o Parque Nacional da Serra da Bodoquena", enfatizou Adílio de Miranda.

Ele disse também que os indígenas já receberam todas as instruções do Corpo de Bombeiros. Os índios foram treinados desde o ano passado.
Marília de Castro
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JT

Comitê indígena se reúne em Mato Grosso do Sul

Agência Brasil – ABr – O Comitê de Educação Escolar Indígena de Mato Grosso do Sul promove, nesta terça-feira, reunião itinerante para discutir a resolução 10.734, de 18 de abril deste ano, que cria a Escola Indígena no Estado. O comitê também lança os Parâmetros em Ação da Educação Escolar Indígena e elege seu novo presidente. Desde a criação, em agosto de 1999, o comitê se reúne no município de Aquidauana, a 120 quilômetros de Campo Grande.

Os membros do comitê visitarão as aldeias Limão Verde e Bananal, no município de Aquidauana. Com caráter consultivo, o comitê é composto por índios Terena, Guarani Caiovás, Guató, Ofaié, Kinikiwa e representantes de organizações não-governamentais, além de representantes das administrações regionais da Funai (Amambai, Campo Grande e Dourados), da Secretaria Estadual de Educação, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

Lupi Martins
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Funai tem novo presidente

Agência Brasil – ABr – Otacílio Antunes dos Reis Filho é o novo presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai). A nomeação será publicada nesta sexta-feira (07/06) no Diário Oficial.

Otacílio Antunes dos Reis Filho era o atual chefe do Departamento de Artesanato da Funai. Mas já ocupou diversas funções dentro do órgão, como presidente substituto, coordenador geral de planejamento e orçamento, diretor de assistência e diretor adjunto de administração.

O novo presidente da Funai é formado em Administração de Empresas e Economia, e tem pós-graduação em Planejamento e Desenvolvimento Organizacional. Otacílio Antunes dos Reis Filho assume a Funai no lugar de Glênio da Costa Alvarez exonerado hoje.

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Mec financia publicação de livros indígenas

Agência Brasil – ABr – O Ministério da Educação financiará a publicação dos livros Arte Indígena Umutina, da etnia Umutina, e Os Animais, da etnia Bororo, elaborados por professores e alunos de duas escolas indígenas de Barra do Bugres (MT). Os livros foram apreciados e aprovados pela Comissão Nacional de Análise de Projetos, na área de Educação Escolar Indígena, em abril. As publicações objetivam revitalizar a cultura indígena e atender a demanda de material didático e pedagógico nas escolas das duas etnias nas aldeias de Mato Grosso.

O livro Arte Indígena Umutina tem 54 páginas, escrito em português, com desenhos e textos sobre os tipos de arte desenvolvidos pelos Umutina na região e a sua importância no quotidiano dos índios. Foi escrito pela professora Maria Alice Cupudunepá e pelos alunos das séries iniciais da Escola Indígena Otaviano Calmon, em Barra do Bugres. São desenhos de cestos de buriti, canoas, gamelas, cerâmicas, colares, pulseiras, leques, cocar, arcos, flechas, entre outros. A tiragem é de 2 mil exemplares.

O livro Os Animais foi escrito em português e desenhado pelo professor Hilário Rondon Adugonoreu e pelos estudantes da 4ª série da Escola Sagrado Coração de Jesus, em Barra do Bugres, para divulgar os conhecimentos Bororo na região. É um livro de leitura com 26 páginas, ilustrado com pássaros, peixes e animais: beija-flor, arara, garça, gavião, águia, matrinchã, cutia-mea, porco, jui-caititu, macaco, paca, onça pintada. A tiragem é de 2.500 exemplares.

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UJ

Funasa afasta risco de volta da febre amarela

Agência Brasil – ABr – A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) garantiu hoje não haver risco de reintrodução da febre amarela urbana no país. Abaixo, seguem alguns esclarecimentos do órgão sobre o assunto:

1. Existem dois tipos de febre amarela (FA): a urbana e a silvestre.

2. A febre amarela urbana foi erradicada no Brasil em 1942 e permanece erradicada até hoje.

3. A febre amarela silvestre ocorre em todos os países onde existem florestas e macacos. Os macacos servem como "reservatório" do vírus que transmite a doença, que é levada de um animal contaminado para outro, ou de uma pessoa contaminada para outra, por intermédio do mosquito Haemagogus sabethes, que vive somente em áreas de matas.

4. O Brasil possui vacina eficaz contra essa doença. A Funasa, em parceria com estados e municípios, intensificou a vacinação contra essa endemia em toda a extensa área onde ocorre circulação natural do vírus silvestre e das regiões contíguas, vacinando 61,3 milhões de pessoas no período 1998/2001.

5. No ano de 2000, foram registrados apenas 85 casos de febre amarela silvestre no Brasil; em 2001, foram 41 casos. Este ano, até o presente momento, foram notificados cinco casos. Para uma população de cerca de 170 milhões, do ponto de vista das estatísticas, estes números são
insignificantes.

6. Outra ação adotada pela Funasa para impedir casos de FA foi a intensificação das ações de Vigilância Epidemiológica, que nos permite, atualmente, detectar com muito mais sensibilidade do que no passado qualquer caso suspeito e fazer uma ação de bloqueio, se necessário.

7. Ao contrário da informação prestada pelo sr. Marcos Boulos à Agência Estado, é remota a hipótese de ocorrência de algum caso ou surto de febre amarela urbana. Diante desta remota hipótese, a Funasa esclarece que o episódio pode ser rapidamente isolado porque existe vacina e há condições de imunizar todos os moradores da área e viajantes que para lá se desloquem.

8. Portanto, a população que reside ou que se dirige às áreas endêmicas para febre amarela silvestre*, que porventura ainda não tenha sido imunizada, deve procurar um Posto de Saúde para receber a vacina contra a febre amarela e continuar tranqüila.

*Regiões Norte e Centro-Oeste do país e áreas de florestas nos estados do Maranhão, Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
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Empresários querem desenvolver o Centro-Oeste

Agência Brasil – ABr – Empresários do Centro-Oeste e dos Estados de Tocantins, Acre e Rondônia decidiram se unir para incentivar o desenvolvimento industrial da região. A idéia é criar uma entidade nos moldes da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), utilizando a estrutura do Mercoeste, mercado comum que reúne os sete Estados. A Secretaria Extraordinária de Desenvolvimento do Centro-Oeste (SCO), vinculada ao Ministério da Integração, auxiliará a criação da entidade. A informação é da ministra interina da Integração Nacional, Dayse Kinzo, que abriu hoje o encontro de técnicos e empresários da região, na Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra).

O encontro vai delinear a melhor opção para constituir a entidade, que pode tornar-se o embrião da Agência de Desenvolvimento do Centro-Oeste. Para a ministra, a Oscip dos empresários pode funcionar como a InvestBrasil, organização pública de captação de recursos nacionais e internacionais e de apresentação de oportunidades de negócios diretos no país. “Fiquei muito satisfeita e surpresa com o movimento do empresariado para buscar uma alternativa que pode ser um braço de apoio ao desenvolvimento do Centro-Oeste”, parabenizou a ministra. “Não é preciso ser uma agência, mas uma estrutura mais flexível e inovadora”, completou.

O secretário extraordinário de Desenvolvimento do Centro-Oeste, Marcos Formiga, acredita que em dois meses deve estar decidida a estrutura da instituição. O empresariado tem pressa em definir a nova entidade. “É urgente montar essa estrutura, que parte da iniciativa privada e busca o apoio do governo, nossa oportunidade é esta”, avisou o presidente da Fibra, Lourival Dantas.

Para Dayse Kinzo, o trabalho está avançado e, de agora em diante, é preciso estimular as cadeias produtivas da região e a organização de novas mesorregiões, como a Mesorregião de Águas Emendadas, grupo de municípios com problemas e potenciais comuns que se unem para buscar soluções e oportunidades de negócios comuns. “Podemos substituir o federalismo competitivo, que incentiva a guerra fiscal, pelo federalismo cooperativo”, justificou a ministra.

O Mercoeste, projeto conduzido desde 1997 pelas Federações das Indústrias, com patrocínio do Senai, financiou estudos de identificação do perfil competitivo nos Estados da região. O trabalho servirá de base para a criação do novo órgão empresarial. No Distrito Federal as cadeias produtivas estudadas foram informática, construção civil, vestuário, móveis e turismo. Em Goiás, foram identificadas as cadeias produtivas de carne, couro e leite, fruticultura, piscicultura, móveis, construção civil, algodão/vestuário e aves e suínos.

Em Mato Grosso as áreas foram piscicultura, construção civil, cana-de-açúcar, madeira/mobiliário, algodão/vestuário, soja e milho, turismo, bovinocultura, aves e suínos. Em Mato Grosso do Sul as cadeias produtivas estudadas foram carne e leite, piscicultura, madeira/móveis, construção civil, algodão/vestuário, turismo e soja. Em Tocantins foram pesquisadas empresas dos setores de carne, couro e leite, fruticultura, piscicultura, madeira/móveis, construção civil, algodão/vestuário, turismo e milho, arroz e soja.

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Funasa treina profissionais para acompanhar saúde indígena

Agência Brasil – ABr – A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) inicia no próximo mês a capacitação dos profissionais que vão operar o sistema informatizado de monitoramento da saúde indígena no país. O Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena (Siasi) vai aprimorar o acompanhamento da situação da saúde dos índios e agilizar a tomada de
decisões sobre ações de combate, controle e prevenção de doenças.

A Funasa vai capacitar 284 técnicos, em treinamentos nas cidades de Canela (RG), de 03 a 07 de junho, em Fortaleza (CE), de 10 a 14 de junho, em Manaus (AM), de 17 a 21 de junho, e em Belém (PA), de 24 a 28 de junho.

Após a capacitação, o Siasi entrará em funcionamento nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei). A previsão da Funasa é colocar o sistema em plena operação até o final do mês de agosto, interligando cada um dos 34 Dsei do país e a sede da Fundação, em Brasília. O Siasi permitirá um melhor acompanhamento dos dados sobre mortalidade, cobertura vacinal e doenças que acometem a população indígena. As informações serão disponibilizadas na Internet e contribuirão para orientar e tornar mais eficaz a assistência à saúde indígena.

A estruturação do Siasi teve início no fim de 1999, com o recenseamento da população indígena no Brasil. Foram computados dados sobre idade, sexo, etnia, língua e residência. Já foram cadastrados mais de 373 mil índios e a expectativa é superar o registro de 380 mil indígenas ao
incorporar dados referentes a índios urbanos ou em processo de reconhecimento pela Fundação Nacional do Índio (Funai). A Funasa pretende ampliar o Siasi ainda este ano, incorporando dados referentes à saúde bucal, recursos humanos e saneamento básico nas aldeias.

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CBM