Petrobras e Ibama trabalham para remover mancha de lago de Brasília

Uma equipe da Petrobras está ajudando o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a conter um dos maiores desastres ambientais do Distrito Federal.

Na tarde de ontem (30), uma grande quantidade de piche com diluentes, usada na obra de um hipermercado, foi levada pelas chuvas para o lago Paranoá. No começo da noite, a mancha tinha mais de um quilômetro de extensão. Os técnicos tentam conter o produto e, ao mesmo tempo, retirá-lo das águas. A equipe da Petrobras veio de Goiânia (GO) especialmente para o trabalho.

O superintendente do Ibama no Distrito Federal, Francisco Palhares, classificou o acidente de grave. Segundo ele, a primeira atitude foi pedir ajuda à Petrobras, além de embargar a obra. A empresa responsável pela poluição deve ser multada, em valores variam R$ 1,5 mil  a R$ 50 milhões, a depender do dano causado pelo acidente.

Os técnicos não sabem avaliar ainda a extensão dos prejuízos ao meio ambiente. Eles continuarão observando a área atingida, mas, de acordo com o Ibama, as conseqüências podem durar por muitos anos.

Informações Rota Brasil Oeste

A obra em questão é de responsabilidade da rede de  supermercados Carrefour e executada pela construtora Orca. A construção já havia sido embargada pela Justiça Federal, em setembro de 2006, por meio de ação civil pública ajuizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Lago em Brasília tem seu primeiro acidente ambiental com derivado de petróleo

Técnicos do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e da Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal avaliaram hoje (1) em cerca de três quilômetros a extensão da mancha de óleo no Lago Paranoá, em Brasília.

O primeiro acidente ambiental com produto derivado de petróleo da história do lago resultou de derramamento do impermeabilizante CM30, utilizado para pavimentar a área de estacionamento nas obras de construção de um hipermercado. As primeiras análises indicaram que a contaminação está na superfície.

O chefe de fiscalização do Ibama, Antonio Wilson, explicou que o órgão está acompanhando as ações da empresa contratada para a limpeza do lago e cobrando medidas preventivas da empresa de engenharia responsável pela obra no bairro do Lago Norte.

A época de chuvas em Brasília, segundo Wilson, é motivo de preocupação: “Ainda existe material na superfície da obra, então existe o risco de o problema aumentar". Ele explicou que já foram colocadas, no lago, barreiras de contenção e bóias especiais que absorvem o produto tóxico. E que o trabalho de limpeza deverá estar concluído em até quatro dias, dependendo das condições meteorológicas.

De acordo com o Ibama a obra do hipermercado ficará embargada até que o problema esteja solucionado. A multa à empresa de engenharia e ao contratante da obra ainda não foi definida. Poderá variar de R$ 1,5 mil a R$ 50 milhões.

Informações Rota Brasil Oeste

A obra em questão é de responsabilidade da rede de supermercados Carrefour e executada pela construtora Orca. A construção já havia sido embargada pela Justiça Federal, em setembro de 2006, por meio de ação civil pública ajuizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).